O Formigueiro - Anthill

Desde de que foi coletada em  24 de outubro de 2011, aconteceu de tudo com esta formiga, inclusive a perda de seus ovos para os fungos. Hoje ela está com a sua primeira larva. Espero que desta vez dê certo.

A odontomachus está produzindo a sua futura prole!     

As odontomachus estão cheias de ovos! Show!

As larvas maiores que aqui aparecem na foto são da camponotus sericeus, e já estou pensando em colocar ovos da festinatus também.

E esta é uma rainha muito parecida com a Ectamomma, mas tem apenas em torno de 8 mm, então estou na dúvida se de fato é uma.

Quatro crematogasters recém capturadas. Observem o contraste entre o tamanho do macho e das fêmeas. Observem o detalhe do contraste de cor entre as rainhas. Uma é completamente preta, diferenciando-a das outras.

As dorymyrmex foram presenteadas com uma mosca. Na verdade elas nunca desperdiçam a proteína dada. A quantidade de larvas e pupas explicam o consumo. Elas tentaram levar a mosca para dentro da câmara dos ovos, mas as asas atrapalharam o acesso. E assim, é claro, elas começaram o esquartejamento pelas asas e patas. Após as asas e pernas as formigas começam a coletar a proteína da mosca. Mas depois decidem leva-la para dentro da câmara.

Depois das últimas chuvas eu sempre achei estranho não ter rainhas na minha varanda. Hoje saí dando uma olhada nas ruas do bairro e vi revoadas. Então como é possível que não tenha rainha alguma na minha varanda? Simples! A lagartixa estava comendo elas. Assim que cheguei em casa a vi na parede atenta ao chão.   Capturei e soltei no parque aqui em frente.

Well, well, well... Fiquei sem saber o que fazer com a minha fusca. Ela não colocou ovos desde que recebi de um amigo do sul. Comecei a me preocupar com a possibilidade dela morrer, assim coloquei ela para hibernar! Aqui na foto ela está em profundo adormecimento; coloquei seu pote na parte inferior da geladeira, já faz uns três dias!

As primeiras na poça! Mais! Depois chegam mais. Observem que as duas operárias da esquerda não são tão avermelhadas quanto as outras. São da primeira leva de operárias. E o fim da festa! Que, diga-se de passagem, foi super rápida. Fiquei impressionado com a velocidade com que elas coletavam, levavam para as outras nas câmaras e retornavam à poça de mel.

As formigas separaram as suas larvas por grau de desenvolvimento: Na câmara de baixo estão os ovos e as larvas, e na câmara de cima apenas pupas.

Mais um mosquito da dengue, cheio de sangue, para o consumo de proteína das dorymyrmex. Junto com este mosquito coloquei mais dois.

Peguei uma pupa das sericeus e as formigas dorymyrmex carregaram para dentro do formigueiro: Colocaram-na junto com as outras pupas e eu achei que daria tudo certo: Mas no final terminaram comendo a pupa das sericeus:

Depois de várias tentativas finalmente as formigas aceitaram o leite condensado.

De todas as festinatus que coletei, apenas esta perdeu as asas. Muito bonita esta rainha. Veja o padrão das cores no abdômem.

Então! Aqui é possível se ter a real noção do quanto esta rainha camponotus é menor do que as outras. Não sei se seria festinatus, mas o fenótipo parece o mesmo, menos o tamanho. Percebam que ela é levemente menor que o caroço de feijão.

Sua alteza tomando seu desjejum.

Açaí para as dories crescerem saradas! A gota branca é leite condensado!

Na verdade ela deve ser um terço menor que uma festinatus.

Capturei esta rainha anteontem. Ontem ela perdeu as asas e hoje colocou já alguns ovos. Um momento mágico. Aqui vemos a rainha coletando diretamente do abdômen, um ovo que ela acabou de pôr.