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Mostrando postagens de abril, 2009

O ato de alimentar-se e alimentar

Uma irmã alimenta a outra com o alimento que a mesma traz dentro do seu reservatório. Elas trasportam o alimento pra dentro do formigueiro, utilizando este reservatório que as mesmas possuem dentro do abdômen, como um segundo estômago. A julgar pelo tamanho dos abdômens, a da direita está alimentando a da esquerda.

Comendo

Três irmãs comem uma rainha de cupim. Um dia destes de chuva a lâmpada da varanda estava cheia de cupins voando ao redor. Coletei uma quantidade enorme e congelei. Agora estou oferecendo os mesmos aos poucos às formigas, como fonte extra de proteína. Estes insetos não poderiam ser digeridos sem a presença da glândula posfaríngea. A glândula posfaríngea só foi identificada, até hoje, nas formigas. Esta glândula produz e armazena lipídios (gorduras), secretam enzimas digestoras, produzem feromônios e misturam as substâncias que são digeridas para que assim as formigas passem a exalar o odor da colônia (o reconhecimento mútuo).

O berçário

A quantidade de ovos e larvas cresceu e assim os cuidados das irmãs também. Vejam os montinhos de ovos e algumas larvinhas. As larvas necessitam de uma dieta rica em proteínas, já que estão em franco crescimento. Os adultos já não precisam de tanta proteína, sua dieta é composta de, basicamente, carboidratos.

O dia do caçador

É incrível o que um borrifo de ácido é capaz de fazer. A formiga posiciona seu abdômen para frente e libera o jato letal que contém ácido fórmico. Após receber vários destes borrifos a mosca começa a cambalear e fica a mercê da caçadora. Não imaginei que estas formigas possuissem tal aparelhamento de caça. O ácido fórmico é utilizado como arma por muitas espécies de formigas, como a nossa camponotus aqui representada, no entanto a maioria delas fabrica um veneno a base de alcalóides e peptídeos que quando aplicados às suas presas tem um efeito paralizante.

No depósito de lixo

Estas duas operárias estavam levando o lixo para o seu local adequado. Aqui elas reunem tanto as fezes como o resto da comida, mantendo todo o formigueiro em perfeitas condições de higiene. A glândula metapleural produz substâncias antissépticas que atuam como um excelente produto de limpeza do formigueiro, matando os microrganismos nocivos.

A família cresceu

Dêem uma olhada no desenvolvimento da colônia. O número de indivíduos aumentou: 14 operárias nascidas, fora os vários ovos e larvas.